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Era o dia 11 de setembro, um sábado de gravação como outro qualquer. Em um dos intervalos me entregaram um telefone celular e disseram que era urgente. Pensei nas minhas filhas. Elas estavam viajando, e fiquei preocupado. Não eram elas. Era o presidente da holding. Ah, não! Em sábado de gravação não falo sobre questões empresariais. Mandei-o ligar depois. Bem, era a questão do PanAmericano. Disseram-me que o Banco Central já estava trabalhando lá dentro fazia três semanas e que tinha sido encontrado um rombo contábil bilionário. Foi um baita susto. Como o Banco Central estava havia três semanas em meu banco e não me informavam de nada? E as auditorias que davam tudo como perfeito?

 

Sílvio Santos
Empresário, 79 anos,desabafando sobre o rombo bilionário encontrado no Banco Panamericano, do qual é um dos principais acionistas, na casa dos 2,5 bilhões de reais.
Novembro 2010